O PROJETO

INTRODUÇÃO

Na construção de toda a temática envolvendo a Indústria Farmacêutica bem como o uso de medicamentos na sociedade, há que se levar em conta quando se deu o “pontapé inicial” para que estes fármacos estivessem cada vez mais presentes no contexto de consumo atual.
O século 19 ficou marcado por grandes mudanças culturais/científicas, e como resultado do forte desenvolvimento tecnológico aplicado às indústrias, eis que se dá o nascimento das indústrias farmacêuticas. A patente da criação do comprimido foi registrada em 1877 pela John Wyeth & Brother e isso foi crucial para o “boom” da venda de medicamentos nos séculos posteriores.
No final do século 20, na década de 80, temos o advento dos medicamentos genéricos nos Estados Unidos, e alguns anos depois, na década de 90, a comercialização deles no Brasil. A disseminação acelerada dos medicamentos bem como seu baixo custo é um dos vários fatores que levaram ao consumo exacerbado que presenciamos nos dias atuais. 

OBJETIVOS 

A concepção deste trabalho objetiva investigar como as indústrias farmacêuticas se articulam desde a criação de um novo fármaco até sua posterior venda, não só em sua forma física, mas também como a reputação deste remédio será repassada ao consumidor. Além disso, através de todas as fontes pesquisadas; sejam elas textuais ou audiovisuais, procuramos entender como o uso de medicamentos condicionam os usuários, ocasionando alterações físicas e psicológicas.
O cerne de toda nossa pesquisa está intrinsecamente ligado à relação cada vez maior de dependência de uma grande parcela da população frente a esses medicamentos e os impactos que essa indústria causa na sociedade.


JUSTIFICATIVA

Visto a importância que os medicamentos assumiram em nossas vidas, desde a criação do comprimido no século XIX, e as proporções gigantescas que a indústria farmacêutica atingiu rapidamente, é de extrema importância se estudar o assunto, para compreendermos a forma de funcionamento destas indústrias, que trabalham com: pesquisa, produção, marketing, distribuição, entre outras partes que envolvem o processo de produção dos medicamentos, sua distribuição e seu consumo.
Com o aumento crescente do uso de medicamentos pela população mundial, crescem os casos de hipocondria, automedicação negligente, e os exageros pela vaidade. Todos os três problemas levam a pessoa a sofrer riscos pelo uso indevido da medicação, inclusive sequelas permanentes, ou a morte. Segundo a OMS, (Organização Mundial da Saúde) cerca de 29% das mortes no Brasil ocorrem pela intoxicação medicamentosa, e o uso de remédios sem receita médica. O vicio e a automedicação, ocorrem principalmente pela facilidade em se adquirir remédios sem receita, e o senso comum que temos sobre tentarmos resolver os problemas por nós mesmos, o que pode acarretar em mudanças no quadro do paciente, atrasando diagnósticos, o que dificulta o trabalho dos médicos, e acaba por atrapalhar o tratamento.

 

CONCLUSÃO

Durante toda a pesquisa tivemos o objetivo de reunir o maior número de informações sobre a Indústria Farmacêutica, dar explicações sobre os riscos de se automedicar, e principalmente desmistificar conceitos errôneos sobre estes.
Buscamos nos informar através de diversos tipos de fontes de mídias, tais como propagandas de medicamentos, blogs, documentários, filmes, reportagens em jornais e revistas, afim de desmistificar nossos próprios preceitos acerca do tema deste projeto, propiciando assim uma visão mais ampla e objetiva ao redigir as postagens contidas no blog.
Em suma, a elucidação da farmacologia atual, foi a busca deste blog, tendo por base uma ampla pesquisa, e reunindo o maior número de informações afim de entendermos a correlação entre a venda em massa de medicamentos com as diversas mudanças comportamentais no meio social atual, bem como a correlação entre o poder das indústrias farmacêuticas de implantar um modelo que deve ser alcançado.
Ambas as correlações citadas acima foram provadas, corroboradas pelas diversas fontes da qual dispusemos ao longo de todo o trabalho, que nos permitiu inferir o quão crescente é o poder das indústrias farmacêuticas modernas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

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